A live no instagram @reabme mediado por Ana Leite com Ana Luiza Costa, terapeuta ocupacional, fundamentou, traduziu e acolheu a angústia de muitos familiares e profissionais nesse momento histórico da Pandemia por COVID-19.

A pauta “o impacto do medo nas ocupações dos idosos” foi um bate papo fundamentado sobre as ações que podem ser desenvolvidas pelo terapeuta ocupacional junto às famílias e idosos que estão em isolamento social, em especial aqueles com disfunções cognitivas. Tudo isso sob a perspectiva que esse cuidado está sendo feito através da Telessaúde.

(Leia: Quais plataformas de videoconferência usar na telessaúde e indicar para uso dos pacientes?)

Aqui estão os destaques da live que podem resumir o que foi conversado:

  • Inicialmente é necessário conscientizar e abordar o medo como oportunidade de proteção e aprendizado. O medo foi e é recurso para a sobrevivência desde a ‘idade das pedras’, foi ele que no cotidiano sempre resguardou o homem de riscos.
  • É preciso ter empatia e compreender que o isolamento social tem sido prejudicial para TODOS. Inclusive é necessário o terapeuta se enxergar também nesse momento de medo em decorrência do cenário da Pandemia. Precisamos estar atentos às fragilidades, mas sempre buscando também focar nas capacidades não só dos idosos, mas também de seus familiares e cuidadores; reconhecendo que o medo é importante e precisamos tentar superá-lo.
  • Precisamos como terapeutas ocupacionais buscar alternativas para lidar com o medo de uma forma leve, trabalhando com sensações de prazer baseando-se no perfil ocupacional de cada pessoa assistida. Não existem atividades comuns para todas as pessoas, não há “receita de bolo”. É necessário valorizar a história, a rotina pregressa e principalmente as capacidades (leia-se o que ele consegue fazer hoje).
  • No atual cenário imposto pela Pandemia não é simples incluir novos hábitos na rotina atual, já que exige tempo e engajamento. O ideal é fazer um resgate de hábitos saudáveis existentes na rotina atual ou anterior a esse período.
  • Esse processo é uma construção coletiva entre profissionais e família. Todos buscando soluções sobre como lidar com as situações atuais.
  • É importante para a família e paciente ter dados concretos. Sendo assim, quando possível, o terapeuta pode trabalhar com instrumentos para avaliar e monitorar o que foi orientado para a família, avaliando os parâmetros baseados na funcionalidade. Esclarecendo o que está melhorando e o que ainda precisa melhorar diante do real e presente.
  • Precisamos lidar com cada situação em seu tempo e trabalhar com a gentileza, encarando as dificuldades como parte do processo. Os desafios que devem ser encarados com leveza e como um processo de construção. Nesta perspectiva existem dias que o orientado funcionará melhor que em outros.

O vídeo está disponível no instagram e em nosso canal no Youtube. Nosso Youtube é TV Reab!

Vamos construir juntos, ficou com dúvida? Tem alguma sugestão? Manda aqui pra gente nos comentários!

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