Ter alucinações não é algo incomum na doença de Alzheimer, mas você sabe lidar com esse sintoma?
Inicialmente você precisar ter gentileza, calma… você não está vendo, ouvindo e sentindo o que ele está, mas você precisa ser empático e se colocar no lugar da pessoa idosa com Alzheimer que está tendo uma alucinação e tentar reconforta-la.
Na alucinação existem distúrbios de sensopercepção por meio das quais a pessoa pode ouvir ou ver coisas que não estão no ambiente, mas que para ela, são muito reais. Às vezes, o que o idoso vê o tranquiliza, mas outras pode deixá-lo muito assustado: ver um animal que o está perseguindo, por exemplo (gil, busse, 2019).
É difícil, mas é necessário buscar estratégias que não sejam de enfrentamento. O ideal é deixar o idoso com uma sensação de segurança, informando que você está ali, que vai “protegê-lo” e cuidar dele. Afinal, se você é familiar ou cuidador formal, seu papel é esse: cuidar.
Essa estratégia que colocamos acima não é a única possível, mas é a básica para qualquer momento de desconforto e de inquietação que precisa do cuidado com gentileza, calma e empatia.
Inicialmente lançamos esse post lá no instagram e pedimos um feedback de nossos seguidores sobre quais estratégias eles utilizam em casos como esse, olha o resultado:
O @Rodrigoluiiis falou “Podemos usar a terapia de validação: validar e acolher o que ele está vendo/sentindo/ouvindo e mudar o foco.”
A @Cintialavesoliveira disse “Questionar sobre o que está vendo ou ouvindo… de onde vem? Perguntar sobre os detalhes pode ser uma boa estratégia para que ele mude o foco. Tudo com muita calma e principalmente passando segurança e confiança.”
Já a @Patricialarapsicologa falou que o importante é “Aceitar, respeitar e acolher a fantasia dele…”