O quarto montessoriano na prática: uso do colchão no chão com um bebê!!

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Sim, eu decidi montar um quarto montessoriano para minha bebê. Sim, foi bem ousado da minha parte, em especial porque é minha primeira filha e eu não sabia bem “como funcionava” a rotina de um bebê na prática. Alguns podem até dizer que isso é bom, afinal fica mais fácil arriscar quando não se sabe na prática como as coisas são. Você mergulha nos seu achismos fantasiados de convicções e vai embora!

Lembro bem que passei uma noite sem dormir pensando nisso e até já me sentindo preocupada com as questões práticas relacionadas à cama. Se hoje eu pudesse olhar para mim naquela noite diria: “Alô, Ana? É só uma ideia!! Vai dormir“. Mas a verdade é que como terapeuta ocupacional eu catequizo a oportunidade de vivências e estimulações diversas para uma vida saudável e “cheia de desenvolvimento” 😉 Eu sabia a importância de espaços para a brincadeira e o diferencial do oferecimento de estímulos na quantidade e qualidade adequada para qualquer criança (nada de exageros, por favor!!). Além de tudo isso, trabalho em casa e precisaria de uma espaço seguro em que a bebê pudesse ficar enquanto eu trabalhasse (o que eu não imaginava era que antes de trabalhar eu precisaria de um espaço seguro para ela enquanto eu faria o básico, tipo tomar banho).

Pois é, vamos ao que interessa: com certeza quem chegou a este post já pesquisou por “quarto montessoriano” e sabe bem como funciona: área de trocador, área da amamentação, área da “brincadeira/leitura” e o lugar de dormir, tudo baixinho na perspectiva funcional da criança. Acrescentei o termo “funcional” porque é nisso que precisamos pensar quando montamos e modificamos o quarto montessoriano. Primeiro vamos pensar em que fase a criança está e o que ela precisa, depois vamos modificando de acordo com as demandas posteriores que vem com a aquisição de novas habilidades. Aqui começamos o quarto montessoriano desde bebê!

Quando se pensa na criança ainda pequeníssima, como a minha que é um bebê, com certeza o tópico mais polêmico e até preocupante do quarto montessoriano é a cama. A bendita cama que é basicamente um colchão no chão (sobre um emborrachado ou um estrado de berço) ou uma caminha bemmmm baixinha. Tá, tudo bem, qualquer um até pode conceber a ideia de uma criança de 2, 3 anos em uma cama baixinha, mas um bebê? Um bebê que rola, engatinha e não tem controle de tronco ou equilíbrio? Muitossss se perguntam por isso. Lembra a noite perdi o sono? foi por causa da questão da hora de dormir. Porque eu decidi que o quarto seria montessoriano desde sempre, eu o montaria para que a bebê usasse desde o nascimento. Moramos em um apartamento que não é grande e quando fomos percebendo o espaço que um berço e uma cômoda ocupavam, isso sem contar as inúmeras outras coisas que dizem que você precisa, desanimamos muito quanto ao espaço para a brincadeira, para as vivências que queria tanto que ela tivesse.

Lendo e pesquisando sobre o local de dormir no quarto montessoriano encontrei algumas “soluções” adotadas, dentre elas a que mais se encaixou no meu raciocínio e nas minhas possibilidades foi um moisés. Existem outras, tipo um “ninho” que você coloca em cima do colchão do chão (alguém me ajuda comentando o nome certinho, por favor). Para mim foi fácil aceitar a ideia do moisés porque uma amiga já tinha me oferecido um…. santo moisés! Lindinho (o que para muitos é essencial por questões decorativas), pequenininho (o que para muitos, tipo eu, é essencial pela falta de espaço) e leve (o que para todos é interessante pela mobilidade, poderia ficar no meu quarto, no quarto do bebê ou em qualquer outro lugar, sem a trabalheira do monta e desmonta de um berço ou a necessidade de um berço desmontável). Bingo!! seria o móises a opção para os primeiríssimos meses.

Como foi na prática…

Na prática minha bebê (nasceu com 2.500kg e por isso não poderia deixar as mamadas muito espaçadas, ela precisava ganhar peso!!) usou o carrinho nas 3 primeiras semanas de vida. O carrinho passava o dia em vários cômodos distintos da casa, ora no meu quarto, ora no escritório, ora na sala. Perceba que nem falei do quarto dela… primeiro, porque eu preferia a praticidade de estar perto dela nas horas das mamadas e eu queria ela na minha altura, que no caso a noite, era a altura da minha cama. Além disso, ela nasceu uma época de muito calor e o quarto dela ficava quente.

Por que foi excelente o uso do carrinho e eu repetiria tudo de novo? Foi excelente porque conseguíamos deslocar ela enquanto dormia para outros cômodos mais fresquinhos, para cômodos que outras pessoas, além de mim, pudessem ficar com ela enquanto eu descansava no meu quarto e até para poder limpar os cômodos da casa sem ter que mexer nela.

Quando ela estava com aproximadamente  3, 4 semanas, decidi começar a colocá-la para dormir no moisés. Eu sentia medo de postergar essa dormida no móises e que depois ela estranhasse o colchão, o ambiente, sei lá…  No carrinho ela ficava mais aconchegada e até mais no escurinho do que no moisés, que é mais amplo, claro. Nessa época foi a vez do moisés ficar andando pela casa e foi ótimo também. Claro que não é tão prático quanto um carrinho, mas por ser leve não tínhamos problemas para deslocá-lo. E aí, a época de calor foi passando, o moisés foi ficando no quarto e eu comecei  fazer questão que as noites dela fossem lá. Quando não estava comigo, estava no móises dela no quarto dela. E mais uma vez digo que deu tudo certo.

Se passou o segundo mês, o terceiro mês e chegou a hora de usar o colchão no chão…

Pois é, com 3 meses e meio, fizemos a experiência do colchão no chão. “Como decidiram qual era a hora de colocar o bebê no colchão?“, vocês podem ter pensado. E a resposta vem acompanhada de algo que todos os pais esperam dizer: “meu bebê dorme a noite toda!!“. Uma questão que pesou muito foi isso, afinal não teríamos que pegar e colocar um bebê no colchão baixo várias vezes durante a noite. Acredito que esse é um dos pontos principais quando estamos falando da prática da cama montessoriana na rotina de um bebê. Lembro várias amigas me alertando em relação a isso! E eu, particularmente, não me imagino ajoelhando várias vezes por noite para colocar um bebê de volta na cama. Dormir a noite toda foi um ponto essencial para o início do uso do colchão, mas um outro essencial foi: o tamanho da bebê para o tamanho do móises!! Nosso moisés foi pequenininho, existem maiores que ele (eu mesma ganhei um depois, que se Deus quiser será usado no próximo bebê). Minha bebê aos 3 meses, nas mexidas durante a noite, batia as pernas nos limites do móises. Além disso, nós fizemos uso daqueles colchões inclinados, ou seja, ela ia escorregando durante a noite e era ainda mais fácil bater as perninhas nos limites do móises!

Sendo assim, vale a pena usar móises em quarto montessoriano quando pensamos na funcionalidade do ambiente para os pais, não só logo após o parto (que as mulheres podem estar com pontos), mas pela rotina de tira e bota o bebê do seu local de dormir, que é especialmente exaustiva a noite!

Um outro ponto bem positivo do uso do moíses para mim foi o móbile. Fizemos um móbile de papel pensado para as habilidades visuais do bebê nas primeiras semanas de vida. Até fiz inspirada em um móbile montessoriano. Minha bebê amava o móbile (já fizemos para outro bebê que também amou!) e ele ficava penduradinho no móises. Ela usou o móbile até o dia que deixou de usar o móises, mas ela amava! Claro que existem opções para isso quando falamos de colchão no chão, mas basicamente a solução se restringe a colocar um ganchinho no teto para pendurar o móbile.

E como fazer para o bebê não cair do colchão durante a noite?

Quando fazemos um quarto montessoriano sonhamos com o dia que o bebê vai descer do colchão engatinhando e vai “ganhar o mundo” que é seu quarto, massssss até chegar lá muita água rola. Aliás, tem muito rola, rola do bebê. Então, vem a preocupação do que fazer até esse dia chegar para garantir que o bebê não vai se machucar (até rimou! kkk). Bem, o emborrachado deve cobrir não apenas os limites do colchão para fazer o isolamento térmico, mas também ultrapassá-lo. No quarto da minha bebê 3/4 do chão tem EVA. A segunda “medida de segurança” chama-se “almofadas”. Fizemos almofadas compridas que ficam nas laterais do colchão. E o item mais importante de todos para mim foi o “macarrão de piscina”, sabe qual é? Aqueles espaguetes usados em piscina como bóia. Vi essa ideia no Pinterest e resolvi adotar! O colchão aqui é de solteiro com altura de 14cm e os lençóis são para colchões com altura padrão, que se não me engano é 20cm. Para resumir, os espaguetes ficam presos em baixo do colchão nas extremidades. Até então, mais de 6 meses eles sempre funcionaram. Ah, sempre garantimos que o lençol esteja bem colocado para deixar o espaguete bem presinho. Super funciona!!

Se você decidiu fazer um espaço montessoriano pesquise sobre a segurança e quantidade de estímulos, como este é um daqueles temas que está na moda, muitas vezes a essência se perde e a funcionalidade e os benefícios da proposta ficam prejudicados =)

Espero que esse post tenha ajudado quem procura entender na prática como o quarto montessoriano funciona. Quem sabe não fazemos outros com a mesma temática para trocarmos ainda mais figurinhas e experiências práticas?

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

34 COMENTÁRIOS

  1. Oi Ana!
    Meu filho tem 3 meses e tbm acaba de migrar do moisés pro colchão. Mas essa semana ele acordou todas as noites fora da cama, nos colchonetes que colocamos pra proteger. Com a sua bb tbm era assim? Com o tempo ela passou a nao cair do colchão?

    • Oi Isadora, põe aqueles macarrões de piscina embaixo do lençol (bem presinhos!). Assim, ela vai rolar e não vai cair! Faço assim e até hoje por aqui (minha bebê está com 10 meses) ela fica no colchão a noite inteira. Só sai quando quer!

    • Oi Tati, como moro no nordeste não temos muito problema com umidade, mas eu já li sobre o uso e EVA para lugares mais frios que ajuda na proteção térmica do colchão.

  2. Oi, Ana!

    Estou grávida e, mesmo antes de um bebé estar em nossos planos, sempre admiramos o método Montessoriano. Agora, as dúvidas práticas começam a surgir e teu post ajudou muito!

    Outra dúvida que tenho é em relação a passeios noturnos hehe Fico imaginando o bebe acordando na madrugada e engatinhando pelo quarto, pegando brinquedos ou até mesmo entrando no nosso quarto hahah Como está sendo sua experiência? Beijos

    • Esses passeios podem de fato acontecer e faz parte da proposta. Minha filha quando quer sai do quarto de madrugada e vai para meu quarto, mas tem sido ótimo! Não me arrependo e já tenho outro neném que vai nascer e também vai experimentar! =)

  3. Oi Ana! Estou grávida de 17 semanas e desse q engravidei tenho a certeza q montarei um quarto montessoriano apesar das críticas e questionamentos! Porém como sou fisioterapeuta, estou convicta da minha decisão embasada em conceitos em q acredito! Vc poderia me mostrar fotos desse esquema com i macarrão de piscina e tb do móbile? Me ajudaria muito! Obrigada pelo seu relato! Meu e-mail: meilacris@yahoo.com

    • Oi Adriana,
      primeiro você coloca os macarrões nas bordas do colchão, depois coloca o lençol de elástico por cima de tudo. Isso acaba prendendo o macarrão, e impede que o bebê role para fora do colchão. Vou ver se coloco imagens mais detalhadas no post.

  4. Oi Ana!
    TB não consegui entender a posição do macarrão.
    Queria saber. Estou com cinco meses e quero começar a ajeitar o quartinho do bebê

  5. Ola Ana! Adorei seu texto!
    Estou gravida de 18 semanas e desde que me mostraram um quarto montessoriano, me apaixonei. A ideia de priorizar o simples e a autonomia da criança me deixaram animada, mas imaginar esse abaixa e levanta no pós-parto me enche de interrogações… se possível gostaria de ter acesso às fotos do moisés e do macarrão no colchão, para que eu possa me inspirar! Ja tive ideia de manter no carrinho nas primeiras semanas, mas vai que ela não acostuma? Enfim, agradeço se puder compartilhar mais detalhes visuais! Abs.

  6. Oi, Ana. Gostei muito do seu texto, porque não é tão fácil encontrarmos relatos de experiências a respeito do estilo montessoriano. Estou grávida e decidi fazer o quarto da minha filha nesse estilo. Acho muito interessantes os benefícios do método, mas confesso que muito me angustia a questão prática pra mim no dia a dia com essa cama no chão. Ao ler seu post, não entendi muito bem se afinal você gostou ou não de ter aderido ao método no quarto do seu bebê em razão das questões práticas enovidas com o colchão no chão. Você pode esclarecer isso pra mim? Ganhei um mini-berço portátil, e estou contando com ele pra me ajudar nos primeiros meses. Deve servir para o mesmo tempo que serviu seu moisés, acredito eu. Outra dúvida que tenho é em relação ao tamanho da caminha, que será cama-casinha, porque já me disseram que na prática é bom poder deitar junto com o bebé quando necessário, e uma cama pequena dificulta isso. Você pode falar um pouco mais de como foi sua experiência nesses aspectos? Obrigada desde já.

  7. Ana, muito obrigada por compartilhar sua experiência conosco!
    Meu bebê está com 5 meses e dorme comigo. Penso em montar um quarto montessoriano pra ele por várias questões e o seu post foi o que mais me esclareceu até então.
    Felicidades a vocês e muita saúde para o bebê que está vindo.

  8. Oi Ana!

    Pode me dar uma luz quanto a amamentação, no quarto Montessori não há a presença da poltrona, fico meio sem saber como ela se encaixa, como os primeiros dias pós parto podem não ser dos mais fáceis não sei se ir ao chão de hora em hora para amamentar é uma boa ou no minimo desconfortável, como você fez?

    Obrigada e parabéns pelo conteúdo

  9. Oi Ana! Estou grávida de 8 semanas e já pesquisando acerca do quarto do meu bebê. Gostei muito da proposta montessoriana, mas acredito que a minha dúvida seja a de várias mães: como colocar um bebê em um quarto montessoriano? Eu tenho um probleminha em particular, tenho uma hérnia de disco na lombar, como ficarei me agachando para pegar meu bebê? Outra dúvida, no quarto montessoriano nunca coloca-se cama auxiliar? Estou pensando em montar o quarto tradicional e depois ir migrando aos poucos, ainda não sei. Vou continuar pesquisando mas seu relato foi bem útil. Obrigada. Patrícia

  10. Ana, adorei o seu post! Estou gravida e mesmo antes de engravidar já pensava em montar um quarto montessoriano para meu bebê. Agora que comecei a montar o quarto sou taxada como louca e insana! “Como deixar um bebe no chão!”, “E o risco de algum bicho subir no colchão (barata e escorpião)” (já que na minha cidade estamos vivendo uma epidemia de escorpião – mas em casa nunca encontrei!), “Você vai morrer de dor nas costas de tanto abaixar, se berço comum já dá, imagina no chão”. Suas dicas foram muito uteis! Você teria fotinhos do quarto para disponibilizar para a gente?

    • Meu filho tinha uma cama Montessori, até que encontrei escorpião em casa e agora ele dorme lindamente em um berço mesmo, quando encontrei esse escorpião chorei muito pensando que o pior poderia ter acontecido com a cama no chão

      • Realmente Isa, é importante verificar se o ambiente está livre de algum tipo de ameaça, se possível, evitando até ataque de formigas!
        É importante também prezar pela limpeza do ambiente e dedetização.
        Abraços.

  11. Minha experiência… quando recem nascido a caminha do thomas era top! Ele dormia super bem no colchao. Depois dos 6 meses precisei colocar um colchao adicional mais baixo pra ele rolar em seguranca, e depois dos 8…. a vida virou um inferno! Ele acorda a cada duas horas, senta e sai engatinhando pra brincar. Fica esgotado, cansado, morto, chora chora chora. E bebe precisa dormir de noite, no escuro, pra crescer com tranquilidade. É como se ele não soubesse lidar com a liberdade q tem. E sobra pra mae que passa a noite inteira acordando e voltando o bebe pro colchao. Quanto às costas: doi mesmo. A coluna e joelhos reclamam muito. Doia mais nos primeiros seis meses, chegou uma hora que fui parar no medico pq não aguentava mais. Talvez por não ser atleta… sou sedentaria e apos 9 meses gravida fiquei ainda mais fraca. Hj eu colocaria um berco e deixaria a caminha pra quando ele tivesse um pouco mais de controle do proprio sono. Mas agora com quase 10 meses eu estou insistindo na cama de teimosia. Vai q uma hora da certo… sei q ele tem passado mais tempo na minha cama que na dele pra ver se descansa

  12. Oi..queria entender com detalhes a transirão. Meu bebe vão fazer 4 meses e já não está cabendo no Moisés. Nao sei como colocar ele na camà. A inclinação..?…começo nas sonecas do dia?

  13. Obrigada pela postagem, foi o melhor relato de uso na prática do Montessori para recém nascidos que li em português.

    Estou grávida de 8 meses, já planejo o uso desse e de outros métodos não tão usuais. E o fato das pessoas sempre verem com uma falta de credibilidade nos deixam preocupados mesmo com a possibilidade de algo dar errado. Seu relato me deu mais segurança. =]

  14. Será que fica legal se eu colocar o colchão em cima da cama auxiliar que vem na bicama comum? Para assim evitar contato dele direto com o solo? Alguém aqui já fez esse tipo de adaptação? Funcionou?

    • O contato direto com solo, dentro da proposta Montessori, é evitado com uso de EVA ou o estrado do colchão, para que não tenha altura. Quando a criança já tem mais idade, cerca de 3 anos, vc pode optar pela caminha baixa. O importante é dar a ele a liberdade de estar na cama quando quiser! =)

  15. Obrigada pelo post! Minha única dúvida era sobre ter dores nas costas ao colocar o bebê na cama no chão, mas a tua solução foi perfeita. Carrinho nele! Grande abraço.

  16. Muito bom seu post , tô gravida de 4 meses, tô pensando em comprar uma cama baixinha pra usar desde recém nascido e colocar no início num ninho pra bebê, ainda tenho dúvidas se vou fazer isso…só sei q a ideia de berço não me agrada mais, não gosto de olhar em lojas berços, vou vê o que decido até nascer kkkk

  17. Olá! Gostaria de sugerir um update nesse texto Ana rs muito se lê na Internet sobre a caminha no chão, mas não se fala sobre a passagem do tempo… Gostaria de saber como foi o passar dos anos usando esse método?
    Meu filhote é de 2016 e por aqui fiz cama compartilhada com um mini berço ao lado da minha cama nos primeiros 3 meses, o que foi perfeito pq ele mamava a hora que queria e eu me cansava menos pq até amamentava deitada, além da altura do mini berço ser ótima e não forçar minha coluna no pegar e deitar o bebê, daí o pequeno começou a rolar e se bater nas grades então coloquei um colchão de solteiro no “U” que forma entre minha cama e as paredes, e almofadas ao redor pra proteção, daí foi muito tempo acordando a noite pra amamentar, ele mamava de hora em hora, então com 1a2m coloquei ele no colchão no próprio quarto dele pensando que melhoraria o sono kkk mas não melhorou, na verdade só piorou o meu sono que ficava de hora em hora perambulando pela casa… coloquei ele numa caminha auxiliar com estrado e um colchão de solteiro pra mim ao lado dele, mas desde o primeiro engatinhar alí pelos 5meses ele sempre teve sono agitado e ia parar em todos os cantos do quarto por não ter grades para segurá-lo, que pode ser lindo pensando na autonomia mas terrível pensando na saúde (dele e minha kkk). Daí até 1a4m, depois de começar na escolinha deu uma espaçada nas mamadas e passava a embalar duas horinhas, e assim espaçando mais e mais voltou a dormir mais e mais (como nos primeiros 3meses) e agora embala 4, 5h aos 2a3m. .. A questão agora voltou a ser dormir no colchão kkk de dois meses pra cá (ainda nem estava tão quente aqui em sp) ele deu pra levantar e dormir no chão gelado da sala, da cozinha etc nem adianta colocar tapete ou travesseiros pq ele foge deles e acaba geladinho e desprotegido… Ele levanta silencioso e quando eu acordo (pq eu mesma estou sem a habilidade de dormir mais de 4h seguidas depois de anos acordando com ele) recolho ele do chão e recoloco no colchão… Queria saber se é fase rs e o que pode ter ainda por vir?
    E como ensinar a dormir no colchão? Parece piada mas não sei como fazer, ele dorme e sai se requebrando pela casa, é um bebê fantástico! Feliz, curioso, inteligente e destemido e sei que o método ajudou, mas fico realmente encucada e torcendo pra ser fase pq pegar ele geladinho do chão não é nada saudável :/

  18. Esse assunto rende! Meu filho está com 1a3m, dorme no colchão no chão desde os 6 meses. Mas de uns tempos pra cá ele sai da cama e dorme no chão! Tenho que esperar ele dormir para colocar na cama novamente. Às vezes eu entro no quarto e coloco na cama com ele ainda acordado, mas na maioria das vezes ele chora e sai da cama mesmo assim.

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