Na minha prática terapêutica já vi carros sendo tema de atividades com resultados incríveis. Decidi compilar aqui algumas das formas, lá vai:
– Quebra-cabeça com imagem de carro que o cliente já teve;
– Peças de carro sendo levadas à sessão para que o cliente (mecânico aposentado) nomeasse as peças, falasse sobre a função e a relação com outras peças mecânicas; Claro que como nem todos nós temos facilidade de encontrar peças de carro, podemos procurar imagens e tcharámmmmm problema resolvido!!!
– Lista do que o cliente lembra fazer parte do seu carro ou de um carro que já teve;
– Sequência de como dirigir também pode ser trabalhado. Já vi cartões com frases que representavam cada uma das fases de dar partida de um carro e um cliente a colocando na ordem.
– Lembrar das placas dos carros que já teve e buscar em peças de madeira com letras e números os correspondentes a cada placa.
E aí, alguém já trabalhou de forma diferente ou tem uma ideia para acrescentar a estas???
Imagem: arquivo pessoal (instagram @analeite)
Ah, que legal! Lembrei de uma vez que fiz um QC de um fusca da cor do carro que a senhora que atendo dirigia há tempos atrás. Em um estado avançado de demência ela pouco fala, mas quando montou o QC sorriu e disse: é o meu carro! Foi um momento que me emocionei pelo semblante dela e poder acordar as ricas lembranças dos bons momentos vividos já que a família tinha me contado que ela adorava dirigir o fusquinha. Acho que pouco se fala do prazer e emoção do terapeuta no processo clínico. Estamos cada um no seu papel, na sua identidade subjetiva mas juntos…se refazendo sempre…e a emoção faz parte desta refazenda. Bom trabalho para todos nós. Bjs
Curti demais seu comentário, Beth!!! Continua apaixonada e sensível assim. bjo. Ana Katharina Leite