Tem notícia que a gente deve dar com cuidado e alertar para a forma como familiares podem reagir e agir diante delas. Vamos falar aqui agora de um estudo de publicação online da JAMA Neurology (Out / 2019) que concluiu que “crianças de famílias multiplex (≥2 irmãos com TEA) têm duas vezes mais chances de atender aos critérios para TEA aos 3 anos do que crianças de famílias de incidência única do transtorno.

Procuro ter esse cuidado porque existem famílias com crianças com TEA que pensam em ter mais filhos, mas que consideram as estatísticas para ponderar a decisão. Sim, qualquer preocupação é legítima, ler é possível diante da possibilidade de informação, mas é necessário sempre conversar com os profissionais e se munir de gente não só de posts de internet e de artigos científicos. Isso faz parte de ter cuidado consigo mesmo.

Voltando ao artigo, existe recomendação que os bebês com histórico familiar multiplex (≥2 irmãos com TEA) devem ser monitorados precocemente e com frequência e encaminhados para intervenção precoce ao primeiro sinal de preocupação. E aqui cabe outro alerta que é, estar atento não é buscar sintomas. Leveza e muito beijo, antes de tudo, por favor.
O estudo mostrou, prospectivamente, que os bebês de incidência única do transtorno na família começam a mostrar diferenças de desenvolvimento com base no diagnóstico posterior de TEA aos 6 meses de idade, enquanto os bebês multiplex com e sem resultados de TEA não diferem até o segundo ano de vida. Entre as crianças não afetadas, o risco multiplex está associado a habilidades cognitivas mais baixas, mas a níveis semelhantes de sintomas de TEA.

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