“Alzheimer: a vida em Post-it” é a tradução livre para o documentário (On Life: My life in a Post-it Note) produzido pela BBC que conta em 55 minutos como é a vida de uma pessoa com Alzheimer, mais exatamente a vida Christine que tem a doença em estágio inicial.
O documentário mostra Christine durante um período de seis meses, enquanto ela incansavelmente tenta manter seu funcionamento normal nas atividades do dia a dia. Ela faz isso mantendo agendas extensas, postando mensagens em seus quadros de avisos e escrevendo interminável post-its para si mesma. Várias estratégias que tentam compensar a perda de memória recente.
Mas o documentário não mostra somente Christine, mas sua filha, Fiona, que desde o diagnóstico se reaproximou da mãe, e é fundamental para os cuidados médicos e necessidades básicas de Christine.
À medida que a doença piora, torna-se cada vez mais difícil para as duas. Fiona descreve a doença como um “processo de luto muito lento ” enquanto o Alzheimer progride e ela sente que está perdendo lentamente um pouco mais de sua mãe para a doença. O que também se torna mais difícil para Christine, que se torna cada vez mais frustrada ao dizer que esqueceu de alguma coisa ou fez algo errado.
Como um recurso de ensino, a seção 00:39:01 até o fim seria particularmente útil quando se discute tanto os dilemas éticos que envolvem os pacientes e questões relacionadas com a eutanásia na doença de Alzheimer.
Christine fala de sua angústia de perder a capacidade de “distinguir entre o certo e o errado ” e que ela está tão desesperada para “manter a noção da realidade ” , que quando ela percebe que não a tem mais ela questiona “por que continuar ?”. Nesta fase, seus pensamentos se voltam para a eutanásia porque ela tem um medo enorme de que sua única alternativa seja morar em uma instituição.
“Eutanásia voluntária é o melhor caminho para alguém como eu, quando eu ficar realmente decrépita, eu quero ser capaz de escolher meu próprio destino, a minha saída”. Christine também acredita que a eutanásia seria a melhor decisão para todos os outros, especialmente para sua filha Fiona. No entanto, ao conversar com a filha, ela diz: “Toda vez que eu acho que nós vamos colocar um fim a isso, eu quero desesperadamente ver o amanhã.”
Um documentário não só sobre os sintomas da doença, mas sobre questões éticas que envolvem o Alzheimer. Assista abaixo:
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Muito bom o documentário! Leva-nos a várias reflexões, do cuidado com o (a) paciente com Alzheimer e seu familiar, que no dia a dia vê-se as vezes limitado, no sentido do que fazer, que caminho seguir. A nos profissionais, é preciso sermos sensíveis e criativos, para com atenção e a técnica, cuidar do (da) idoso(a) e da família.