E você nota outras coisas? A participação de crianças com TEA nas atividades escolares representa um desafio significante para todos os envolvidos, incluindo os professores.

E, o primeiro ponto para buscar soluções para melhor desempenho das crianças nas suas atividades escolares é identificar quais os desafios e seus gatilhos. E, isso foi tema de artigo publicado na Revista Canadense de Terapia Ocupacional que apontou as seguintes questões:
– As crianças apresentam dificuldades em relação à comunicação e interação, ao mesmo tempo que mostra padrões comportamentais e interesses restritos.
– Essas restrições pessoais limitam significativamente a capacidade de participar de atividades diárias, incluindo aquelas que ocorrem dentro da escola.
– Na escola, muitas vezes as crianças experimentam ansiedade desencadeada por dificuldades quando tentando entender instruções ou gerenciar as mudanças que ocorrem na rotina escolar.
– As crianças com TEA também tendem a brincar sozinhas e resistem ao trabalho em grupos.
– Alguns professores também experimentam dificuldades ao incentivar os alunos em sala de aula à participação nos variados temas do currículo, já que crianças com TEA geralmente exibem interesses específicos e uma tendência à “raiva” quando solicitado a colocar esses interesses à parte.

Como resultado dos desafios, os professores que trabalham com essas crianças tendem a experimentar níveis mais altos de estresse do que seus colegas. De fato, suas próprias percepções sobre estresse e o apoio social disponível têm sido associados a burnouts ocupacionais.

O conhecimento dos professores sobre TEA, juntamente com uma diminuição do senso de competência em relação às estratégias apropriadas, tem um impacto significativo no próprio bem-estar do professor e no o sucesso educacional dos alunos com TEA.

E você identifica questões que vão além das citadas? Deixa aqui nos comentários!

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