Dançar "afasta" a Demência. Vamos dançar??

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Os benefícios mais evidentes do dançar mostrado em estudos são o aumento da socialização e funcionamento físico melhorado. Duas recentes pesquisas conduzidas pela Universidade de Missouri, descobriram que a participação na terapia baseada na dança pode melhorar o equilíbrio e marcha em idososIsso pode reduzir o risco de quedas e lesões nesta população.
Estudos também têm mostrado uma ligação forte com a diminuição no desenvolvimento de Demência entre os participantes que dançaram. Um estudo financiado pelo Instituto Nacional de Envelhecimento e publicado em 2003 no New England Journal of Medicine mostrou um risco significativamente reduzido de Demência em adultos mais velhos que dançavam com freqüência.
O estudo analisou cerca de 500 adultos com idades de 75 anos ou mais, seguindo as suas atividades e a incidência de Demência por 5 anos. Ele mostrou uma correlação surpreendentemente forte entre a dança e a redução na Demência.
Dançar também foi a única atividade física que mostrou reduzir índices de Demência. Por exemplo, não houve redução no desenvolvimento de Demência entre os que jogavam Golf com freqüência. Outras atividades físicas estudadas foram jogar tênis, nadar, andar de bicicleta, caminhar e fazer tarefas domésticas.
Algumas atividades mentais que fez reduzir o risco de demência foi ler  e fazer palavras cruzadas.
Mas, e por que a dança ajuda a manter o cérebro?  O princípio da neuroplasticidade é a hipótese de que continuamosa acreditar como a que mantém sinapses no cérebro com atividade contínua. Isso é literalmente um “use ou perca-o”.
Quando estamos dançando usamos nosso córtex cerebral e o hipocampo, que são essenciais para a dança. Estas áreas do cérebro são extremamente “plásticas” e religam-se com base na sua utilização. Os investigadores supõem que talvez essa maior reserva cognitiva e a maior complexidade das sinapses neuronais mantém a demência afastada nos idosos que dançam.

 

 

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

2 COMENTÁRIOS

  1. Adorei saber disso, porque a dança é uma essência pra mim.
    E já tive a oportunidade de ministrar duas aulas de Dança Sênior para um grupo de idosos e eles ADORAM!!

    Então, VAMOS DANÇAR!!

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