Contaminantes afetam o desenvolvimento cerebral e podem propiciar o aparecimento do Alzheimer

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Alguns contaminates da cadeia alimentar como o metilmercúrio, o alumínio e o manganeso pode produzir um retardo do desenvolvimento cerebral de crianças, causando problemas cognitivos e motores e inclusive contribuindo para a aparição de efermidades como Alzheimer e Parkinson.

Discutir estas questões foi a proposta do Simpósio Internacional sobre as alterações da função cerebral induzidas por contaminantes dos alimentos e da água, organizado pela Cátedra Santiago Grisolía nos dias 23 e 24 de março, reunindo cerca de 150 especialistas internacionais no Museu Principe Felipe de Valência.

Segundo o diretor da Cátedra Santiago Grisolía, Vicente Felipo, o encontro buscará determinar quais são os níveis tolerados dessas substâncias nos alimentos e na água para que não produzam efeito nocivo, especialmente em criança durante a gestação, a lactância, e as idades mais avançadas.

Felipo também dirige o  Laboratorio de Neurobiologia do Centro de Investigação Príncipe Felipe (CIPF), que tem participado de seis projetos europeus onde tem estudado, em modelos animais, os efeitos sobre o desenvolvimento cerebral da exposição durante a gestação e lactância a diferentes poluentes.

Os estudos têm comprovado que, a certas doses, alguns compostos conduzem a déficits cognitivos e motores e os resultados obtidos mostram que os poluentes afetam o desenvolvimento cerebral a doses muito menores que as necessárias para induzir outras alterações da saúde, como o câncer.

Em zonas onde a concentração de poluentes no mar é alta e a população se alimenta principalmente da pesca, foi observado que existe um aumento da incidência de deficiências cognitivas na população infantil, devido a alterações durante o desenvolvimento cerebral.

Vicente Felipo afirma ainda que também se tem provado que a exposição a doses altas de alguns contaminantes como inseticidas ou pesticidas podem predispor a aparção de algumas efermidades neurodegenerativas como o Parkinson, e outros, como o aluminio, poderiam contribuir para a aparição do Alzheimer.

Ana Paula

Fonte: elconfidencial.com

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