E PARA ONDE VOU AGORA? Essa pergunta é comum em um processo terapêutico e voltar à sua referência pode a ajudar a “desbloquear” seu raciocínio clínico.
Acredito que todos nós precisamos eleger um livro referência para nos ajudar a não esquecer quem somos e por onde caminhamos. E, o bloqueio no raciocínio clínico pode ter essa causa: a imersão em uma história ou em um campo de conhecimento que não é o seu.
Vou deixar aqui algumas considerações que podem ajudar nesse processo de curadoria para encontrar seu livro e suas respostas:
- Esse livro te ajudará a compreender (de fato!! Sem “decorebas”!!) as bases do trabalho que você já exerce ou exercerá. Sendo assim, é um livro de fundamentos e que tenha uma a linguagem acessível!
- Te ajudará a integrar a Teoria e a Prática. Te mostrará a lógica, a relação do que é feito às razões pelas quais se faz, fornecendo evidências para apoiar essas ações. É um livro que te trará os fundamentos técnicos e a relação com práticas respaldadas.
- Livros de especialidades podem ser bons livros de referência, por exemplo, um livro-chave para a prática do Autismo ou um Tratado de Geriatria. O que é importante é que esse material tenha um capítulo ou espaço dedicado à prática da sua profissão. Afinal, às raízes teóricas e aos motivos da intervenção que queremos voltar, quando consultamos nossos livros de referência.
Para quem trabalha em áreas muitos específicas e interdisciplinares, onde é necessário beber de outras fontes constantemente, ter o livro de referência totalmente ou parcialmente dedicado à sua especialidade profissional ajuda a “voltar a si”. Não correndo o risco de seguir por um outro caminho e não contribuir com o seu conhecimento técnico de formação. É um equivalente a uma chuveirada fria depois de correr uma maratona.
Para resumir: Naquele momento absolutamente normal, típico e até necessário de “quase-desespero” profissional, é com esse livro de referência que você tomará um café ou qualquer coisa que te lembre que existe luz no final do túnel. Vamos em frente!