Um trabalho que foi compartilhado conosco com muito carinho. E, é com muito carinho também que deixamos ele disponível para ser acessado aqui no Reab. Afinal, o que queremos é compartilhar conhecimento e incentivar vocês a compartilharem também!
A autoria é de Ágatha Braga Lopes da Universidade de Vila Velha (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Ágatha escolheu o tema “Arquitetura como Recurso Terapêutico” para seu trabalho de conclusão de curso que ganhou um 10 e fechou com chave de ouro a graduação da autora em Arquitetura. Eis uma arquiteta consciente da população envelhecida da nossa sociedade e que, com certeza, usará dos seus conhecimentos para favorecer a vida de muito idosos por aí! =)
Abaixo vocês leem o resumo do trabalho, e ao final, têm acesso ao link que leva para o trabalho na íntegra!
Aplausos para Ágatha!!! =)
A demência do tipo Alzheimer está ganhando destaque na sociedade brasileira, tendo em vista o aumento da taxa de envelhecimento da população e o predomínio da doença entre os idosos. Diante da inexistência de cura para esta demência, buscam-se alternativas que possibilitem promover o bem-estar dos idosos e retardar a progressão da doença no indivíduo. Além da medicina, diversas disciplinas estão relacionadas com o tratamento da doença, dentre as quais está a Arquitetura, devido a função positiva e indispensável que o espaço pode ter sobre a melhoria da qualidade de vida do paciente com Alzheimer, adaptando o ambiente às necessidades que surgem com o envelhecimento e, principalmente, com a doença.
O objetivo deste trabalho foi elaborar o Estudo Preliminar arquitetônico de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) com a Doença de Alzheimer, considerando a importância do espaço físico para amenizar os déficits cognitivos e prolongar a autonomia destes indivíduos, garantindo a qualidade de vida dos mesmos. A análise foi feita a partir de autores que desenvolveram estudos sobre o envelhecimento, a Doença de Alzheimer e o ambiente físico como recurso terapêutico. A revisão teórica foi complementada através da participação em congresso e da elaboração de estudos de caso. A pesquisa aborda as estatísticas relacionadas ao envelhecimento, bem como as características, dificuldades e doenças correlatas a este período do desenvolvimento, dentre as quais estão as demências. No segundo momento são apresentados os sintomas, estágios e tratamentos existentes para a Doença de Alzheimer. Na sequência discute-se o ambiente físico e o papel positivo que este exerce no comportamento do idoso doente, onde são destacados os benefícios das Instituições de Longa Permanência para o bem estar de Idosos com Alzheimer, apresentando o histórico, aspectos positivos, legislações existentes que estabeleceram normas ambientais para as instituições e exemplos de ILPIs especializadas em Idosos com Alzheimer.
Por fim, o projeto é apresentado, considerando todos os requisitos necessários para a fase de Estudo Preliminar, desenvolvido com base em todas as informações obtidas durante as pesquisas realizadas.
Palavras-chave: Ambientes terapêuticos. Arquitetura para Alzheimer. Instituições de Longa Permanência para Idosos.
Link para o trabalho: clique aqui.
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Para diminuir crises em uma paciente com D.A. fiz um trabalho de reconhecimento dos pontos mais importantes da casa, que permaneciam intactos na memória, e, agora,todas as vezes que ela “quer voltar para a casa”, basta mostrar-lhe esses pontos que ela se acalma. Tambem trabalhei “as referencias” em torno da casa, no bairro, mais para preservar as que estão consolidadas no momento.