Estudo publicado na Revista Neurologia mostra o efeito das variáveis Depressão e Anosognosia na percepção da qualidade de vida dos pacientes com Alzheimer, a partir da perspectiva do paciente e do cuidador.
A anosognosia é a “ignorância, má interpretação ou a negação explícita de sintomas de uma enfermidade”, uma condição que pode estar presente em diferentes estágios da demência, embora na maioria de forma notável nos estágios de maior gravidade [10-12 ]. Sua prevalência varia 40-75% dos casos [13,14]. A Depressão é também uma condição comum da doença de Alzheimer, e embora esta taxa de prevalência seja tão variada devido aos diferentes métodos e instrumentos de avaliação, a maioria das estimativas fica entre 20-30% [16, 17].
No estudo uma amostra de 221 pacientes ambulatorias foi visto. A idade média foi de 77,8, e 140 eram mulheres (63,3%). Foram utilizados instrumentos para avaliação cognitiva, da qualidade de vida, da anosognosia, escalas de Depressão e de capacidade funcional. Os pacientes com anosognosia tiveram menor índice de depressão e maior pontuação na escala de qualidade de vida, em contraste com os pacientes sem anosognosia. Cuidadores marcaram mais negativamente a qualidade de vida que os pacientes. A anosognosia foi associado com menos depressão e melhor percepção de qualidade de vida em pacientes.
Para ter mais detalhes das referências e acesso ao estudo na íntegra: clique aqui.
Imagem destacada: campanha Novartis
Eu gosto de saber destes estudos da Demência porque cada vez se vê mais casos e se lida com eles de cabeça erguida e empenhada em ajudar e cuidar estes Idosos e não só! Pois a doença de Alzheimer não escolhe idades!…
Pai com Alzhemer de 83 anos, mãe com
80 anos cuidando sozinha, ajuda com
orientar os cuidados