A vovó virou bebê: livro para criança sobre a doença de Alzheimer

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A vovó virou bebê é um daqueles livros que ficamos felizes em indicar. Isso mesmo, felizes!! Uma história entrelaçada de fatos reais que acontecem na vida de tantas famílias que precisam lidar com viver a doença do idoso com Alzheimer e as perguntas curiosas dos netos que notam que “tem alguma coisa diferente com a vovó”.

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Recomendado para crianças de 5 a 8 anos, o livro que conta a história de Sofia e de sua vó Dorinha pode ser bastante útil para familiares e profissionais.  Confiram a sinopse:

Sofia é uma menina de 7 anos. Ela mora com seus pais em uma vila e é praticamente vizinha de sua avó Dorinha, com quem gosta de passar bastante tempo. Mas um dia a vovó Dorinha começa a agir de maneira muito esquisita. Ela abotoa a blusa errado, esquece das coisas que estava fazendo e começa a precisar até de uma babá. Não demora muito para que Sofia perceba que existe algo de errado com sua querida avó. A vovó Dorinha tem Alzheimer, uma doença de causa e cura desconhecidas. Com a ajuda de sua mãe, a menina aprende mais sobre a doença e descobre que os melhores remédios para cuidar da vovó são paciência, amor e carinho

A história de Renata Paiva e as ilustrações são lindas (obra da artista plástica Ionit Ziberman – uau, que talento, viu??), e dão vida a passagens da história, como: “A cabeça da pessoa fica uma bagunça… Primeiro ela não consegue saber onde guardou as lembranças. Depois, as memórias vão fugindo das gavetas e fica complicado recuperar o que se perdeu”.

Para quem se interessou pelo livro, clica aqui:

Quem já ouviu falar desse livro? E de títulos como este que ensinam crianças a entender doenças e/ou deficiências??

Estamos esperando sua recomendação (escreva nos comentários abaixo ou envie email para contato@reab.me). Ah, um agradecimento especial a nossa leitora Rita Piazzaroli Longobardi que indicou essa obra que AMAMOS!! Tá vendo que o Reab.me fica ainda melhor com a participação de vocês??

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

30 COMENTÁRIOS

    • Sandra, essa frase é dita pela personagem Sofia, de sete anos, quando percebe que há algo estranho com sua avó e tenta entender e explicar partindo do próprio repertório. Embora a história contada seja uma ficção, a frase, dita pela minha filha, então com seis anos, inspirou-me a escrever o livro. E vivou o título.
      Obrigada pelo comentário 😉
      (a autora)

  1. Todo e qualquer auxílio que facilite um pouquinho o entendimento, no convívio, para com os portadores de Alzheimer é de extrema relevância. Este livro deveria ser indicado pelos geriatras para familiares e cuidadores por ser de fácil compreensão. PARABÉNS!

  2. Boa noite
    Pelo pouco que pode ler achei o livro de extrema relevância e gostava de saber se está à venda em Portugal ou então outra forma de o comprar.
    Obrigada

  3. Guilherme Augusto Araújo Fernandes é outro livro que trata do tema. Explicar dessa maneira para a criança traz a leveza necessária para coisas que elas ainda não entendem. Sou contadora de histórias e acho isso fantástico!

  4. Infelizmente convivi com essa doença pela YOLANDA minha esposa, mas felizmente nela não alterou seus pensamentos, apenas paralisou seus movimentos de braços e pernas; durante alguns anos, foi muito triste, mas ao seu lado fiquei sempre. Quando teve de ficar acamada, colocamos uma televisão em nosso quarto, e passávamos os dias juntos vendo. Logo, neste caso o principal é haver uma compreensão para dar as necessárias assistências , são momentos bem difíceis para todos, doentes e acompanhantes.

  5. Faltou citar a autora jornalista Renata Paiva e saber como foi seu processo de criação, pois ao que me parece, a inspiração parte do caso real vivido por sua filha, a personagem-neta.

    • Oi Cecilia, infelizmente não sei onde você poderia comprar em BH, mas através do link no post você poderá comprar no Amazon e receber em casa.

  6. Achei muito interessante, pois é necessário o máximo de esclarecimento por ser uma doença de difícil diagnóstico, meu hoje é diagnosticado e levou muito tempo para se perceber devido ao seu temperamento.

  7. Minha avó tem Alzheimer. A gente aprende até hoje a lidar com a situação. Realmente, a vovó virou bebê, rs, e cuidamos dela com todo carinho do mundo. Lindo o título, lindo como é contada a história.

  8. O livro está esgotado? Procuro e não encontro em nenhuma livraria no DF, nem na internet. Minha vó está com alzheimer e meu filhote de 7 anos, está um pouco confuso, gostaria de ler com ele.

  9. Boa tarde! sou professora do fundamental I e adotei este livro para um projeto em minha escola.
    Gostaria de uma sugestão de como montar uma atividade para os alunos, pois sempre que trabalhamos com um livro aplicamos uma atividade para nota. Estou tendo dificuldades de montar uma atividade com este tema.
    Vocês teriam uma sugestão?
    Vou ficar no aguardo.

    Obrigada.

  10. Sugiro à autora que adapte a estória para as “crianças ” de 20, 30, 40 anos…. meu Deus, como os adultos têm dificuldade para aceitar a doença, compreender o seu amado e buscar conhecimento e ajuda!!! Somos 5 filhas, minha Mãe só pode contar com 2 …..

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