Mais uma vez faço na história do reab um convite para irmos além. E, esse passo adiante será agora pelo processo de ampliação da consciência sobre as atividades que tanto falamos, estudamos e discutimos em Terapia Ocupacional. Faço esse convite aos terapeutas e pacientes/familiares/cuidadores e a todos aqueles que reconhecem o “poder” que as atividades têm nas nossas vidas.
Mas o que nos falta ter consciência em relação às atividades? Já a estudamos com nomes distintos (ocupação e atividade), já sabemos os pormenores que constituem uma análise de atividade rica o suficiente para nos fazer intervir e melhorar/manter o desempenho dos pacientes; Também sabemos “de cor e salteado” a influência dos ambientes, da cultura, das pessoas e situações sociais e emocionais nas atividades/ocupações. Somos conscientes que papéis, como ser mãe, terapeuta e filho, determinam algumas atividades que precisamos desempenhar. O que nos falta mais?
Nos falta expandir, refletir e agir na relação da atividade/ocupação com a felicidade. E neste ponto quero chamar atenção que não vamos mergulhar em questões filosóficas relacionadas ao tema, mas vamos nos basear na Felicidade como uma “ciência”, algo que tem rendido estudo, atenção e relação com questões muito objetivas das nossas vidas, como a atividade.
(Leia: 3 dicas para envolver o idoso em atividades significativas)
Usando dados de uma das principais autoras sobre a influência das atividades na felicidade, Lyubormirsky (2008) afirma que 40% da capacidade de ser feliz está relacionada com as atividades.
Sendo assim, vamos começar a conversar por aqui sobre esse tema lindo, poderoso e necessário nos dias de hoje: FELICIDADE. Tá preparado? Eu vivencio uma forte sensação de bem-estar só de saber que posso construir com vocês um caminho de troca e construção sobre isso.
Sigamos.
Sobre a fonte que citei: LYUBOMIRSKY, S. A Ciência da Felicidade: como atingir a felicidade real e duradoura – um método científico para alcançar a vida que você deseja. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.