O primeiro contato com a criança no ambiente terapêutico é o passo inicial para estabelecermos o vínculo e, a partir daí, proporcionarmos avanços no desenvolvimento da criança.

Pensando nisso, aqui você encontra 5 dicas que acredito serem SUPER importantes no primeiro encontro com a criança. Anota aí!

1 – Pergunte e/ou fale sobre o porque dela estar ali.

Muitas vezes a criança chega no ambiente e já começa a usar os recursos ofertados sem nem saber o motivo do encontro. Sendo assim, invista em explicar de forma fácil e compreensível o motivo dela e de você estarem ali.

Os pais também podem fazer parte deste momento, fazendo com que a criança se sinta segura e de certa forma os pais também.

Importante: Prepare o ambiente! 

Deixe a sala organizada e livre de estímulos excessivos. O ambiente quando não preparado de forma adequada pode desorganizar algumas crianças ou desviar o interesse de coisas importantes, como interagir com o terapeuta.

2 – Organize uma caixa com brinquedos, faça brincadeiras e dê oportunidade dela escolher o que vai fazer e brinquem juntos; Dessa forma, conseguimos observar os interesses, autonomia, interação, pensamento… o que nos ajudará a pensar as melhores estratégias de intervenção.

3 – Fale sobre coisas que são fáceis e difíceis de fazer. Diga que você também tem dificuldades (sempre temos alguma), o importante é mostrar para a criança que este é um processo natural da vida. Você precisa ter empatia!

4- Este é um momento entre VOCÊS. Deixe de lado os registros e se envolva em cada oportunidade de aprender e conhecer a criança. Você pode estabelecer um cronograma com itens que quer observar e fazer algumas sinalizações através de símbolos estabelecidos por você previamente.

5- Próximo ao final da sessão, sinalize o termino e diga como irá funcionar esses encontros. Dias, horários, tempo de duração, condutas, regras, plano de avaliação ou intervenção.

Cada criança costuma reagir de uma forma diferente no primeiro encontro, lembre-se de utilizar as dicas com moderação e vale lembrar que cada coisa tem o seu tempo, inclusive a relação entre criança/terapeuta.

Lembre-se que para a criança, entrar em um ambiente clínico, pode gerar ansiedade, por isso, seja FLEXÍVEL.

Imagem Freepik

2 COMENTÁRIOS

  1. dra. Michelli, quando um bebê de 2 anos é encaminhado para psicoterapia por suspeita de autismo, e na segunda consulta o profissional quer levar ele para sala sozinho, devemos deixar???

    • Oi Gisele, fui atrás da resposta com Dra. Michelle, segue esclarecimento:
      “Vai depender muito da criança. Se ela estiver segura, demonstrar interesse e a profissional trouxer confiança à família, esse será um grande marco para as intervenções individuais” @Michelleterapiadecrianca

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